INSTITUTO AUÁ FAZ 20 ANOS DE HISTÓRIA

Resgatando a cultura, a biodiversidade e os potenciais do ser humano

Um panorama de 360º pela diversidade humana e natural do bioma Mata Atlântica marca a Festa de 20 anos do Instituto AUÁ, que acontece no próprio Dia da Mata Atlântica, em 27 de maio, no Hall do Mercado Municipal de Pinheiros.

Serão expostos produtos de comunidades locais com degustação de bebidas e alimentos à base de frutas nativas, realização de rodas de conversa com produtores rurais do Arranjo Produtivo Sustentável do Cambuci, empresas da indústria alimentícia, varejo, nutricionistas e chefs de cozinha, muitas atrações culturais e artísticas, além da exibição de mudas nativas, e uma aula-show especial com chef envolvido na divulgação da biodiversidade brasileira.

“Queremos marcar os 20 anos da ONG revelando ao público que a Mata Atlântica já está dentro de nossas vidas, na alimentação, nos cosméticos, no cultivo em pomares e em nossa identidade cultural. O evento irá aproximar diferentes públicos, educando e sensibilizando para as pautas socioambientais”, expressa Gabriel Menezes, presidente do Instituto.

A organização atua há 20 anos no bioma, com foco na Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo, onde nasceu a metodologia inovadora de educação de jovens para o ecomercado, criada pela fundadora da ONG, Ondalva Serrano, para o Programa de Jovens – Meio Ambiente e Integração Social, com apoio da Unesco. Nestes anos, milhares de jovens foram capacitados para ecoprofissões e o desenvolvimento sustentável ganhou espaço em dezenas de municípios no Cinturão Verde.

O trabalho com a agroecologia, valorizando a biodiversidade e as plantas nativas cresceu a cada ano, em iniciativas histórias como a Rota do Cambuci e mais recentemente o Empório Mata Atlântica. E ao criar e apoiar empreendedores que resgatam o valor do meio ambiente local, o Instituto permitiu ampliar a harmonia da complexa relação entre cidade e natureza.

Um vídeo documentário com os principais momentos dessa história e as origens de atuação do Instituto AUÁ será lançado neste ano comemorativo, assim como o novo empreendimento de Buffets com espécies nativas, que mostra o quanto a biodiversidade pode estar ao alcance de refeições delicadas e saborosas.

Finalmente, ao resgatar a atuação de 20 anos da entidade, merece destaque o fortalecimento de negócios sociais na periferia, com foco no empreendimento Ângela de Cara Limpa, que visa a reciclagem de resíduos e sua reutilização, gerando renda, inclusão e preservação ambiental na região.

E o futuro? A intenção permanece a de atrair aliados para a causa socioambiental, com um novo olhar para a restauração ecológica da Mata Atlântica, em escala mais ampla e de forma produtiva, gerando cada vez mais renda nas comunidades a partir das espécies nativas, além de fortalecer as frentes de educação ambiental no trabalho com resíduos sólidos e formação integral do ser humano.

Instituto AUÁ – Natureza esquecida do Cinturão Verde traz harmonia para as cidades

A paisagem urbana e a Mata Atlântica caminham juntas, dos jerivás das ruas e avenidas às hortas urbanas, dos rios submersos às espécies da fauna que frequentam nossas áreas verdes. Essa natureza esquecida vem sendo revalorizada por aqueles que já acordaram para a relação entre a riqueza ambiental, os saberes locais e uma nova economia.

O Instituto AUÁ trabalha para fortalecer essa relação entre o bem-estar humano e os serviços ambientais do Cinturão Verde de São Paulo. Nascemos para impedir a ocupação desordenada no entorno da metrópole, após uma enorme mobilização contra o Rodoanel que germinou na Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de SP e, naturalmente, na criação da ONG para ser o braço de formação de jovens da RBCV!

Em nosso DNA está a educação integral do ser humano para a proteção dos sistemas vivos, assim como o fortalecimento das comunidades rurais que cultivam frutos só nossos. É o caso do Cambuci, com centenas de famílias envolvidas em seu conhecimento e resgate, da colheita à chegada ao prato e as receitas dos restaurantes…. Nesses municípios da Serra do Mar Paulista, o ecoturismo e o desenvolvimento local já vêm ocorrendo com base em um novo modelo, em que a geração de renda acontece apoiada na conservação dos ecossistemas.

Há poucos anos, foi a vez desse biodiversidade atingir o varejo e os consumidores urbanos, com produtos como picolés, bebidas, geleias, conservas, etc… e a organização de coletivos de consumo que passam a se unir para adquirir alimentos orgânicos, vindos direto de pequenos produtores.

Quer saber mais sobre essa história de transformação?

Conheça aqui a Agência de Ecomercado, a Banca Orgânica, a Rota do Cambuci, o Empório Mata Atlântica, a Aldeia Educadora ou o Buffet com sabores nativos: www.aua.org.br”.

 

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