Saiu na Mídia: Dia Mundial do Meio Ambiente: ações unem agroecologia e solidariedade

No Dia do Meio Ambiente, a Fundação Banco do Brasil fez uma matéria sobre sua parceria conosco e o papel do AUÁ na preservação de produtos nativos da Mata Atlântica.
Confira em o post a e matéria na integra abaixo:

👩‍🌾🍎🌳 Além de ser pop e tech, tem que ser sustentável! Por isso, neste Dia Mundial do Meio Ambiente, a Fundação Banco do…

Posted by Fundação Banco do Brasil on Friday, June 5, 2020

Escrito por Kelly Quirino em https://fbb.org.br/pt-br/component/k2/conteudo/dia-mundial-do-meio-ambiente-acoes-unem-agroecologia-e-solidariedade

Confira como a Fundação Banco do Brasil tem atuado na área do meio ambiente e conheça o trabalho do Instituto Auá na preservação de produtos nativos da Mata Atlântica

Hoje é o dia mundial do meio ambiente. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas em 1972 para chamar a atenção da população mundial sobre os problemas ambientais e a importância de se preservar os recursos naturais do planeta.

A Fundação Banco do Brasil tem dois princípios e valores diretamente relacionados com a questão ambiental: empoderamento socioeconômico para a sustentabilidade e efetividade na transformação socioambiental.

Além disso, definiu em seu Plano Estratégico como uma das áreas de atuação o meio ambiente. Nos últimos cinco anos a Fundação tem atuado no campo da agroecologia e do agroextrativismo. Foram mais de R$ 100 milhões investidos em 252 projetos que foram implementados em 465 munícipios e beneficiaram mais de 47 mil pessoas. Só em ações para preservação e extrativismo sustentável na região amazônica, a Fundação Banco do Brasil investiu mais de R$ 36 milhões.

Outra atuação é o reconhecimento de tecnologias sociais na área do meio ambiente. Na plataforma Transforma! há 217 iniciativas simples que contribuem para reciclagem de no descarte de resíduos sólidos, na utilização de recursos hídricos, ações de saneamento básico, educação ambiental, entre outras metodologias.

No atual momento de pandemia, a FBB tem adquirido a produção de pequenos agricultores para doação de cestas básicas às famílias em vulnerabilidade social. Uma das entidades beneficiadas é o Instituto Auá que ajuda na geração de renda de agricultores rurais que produzem dentro do bioma Mata Atlântica. O interessante é que produtores cultivam espécies nativas da floresta. Confira abaixo esta história.

Mata Atlântica
O bioma resiste na cidade de São Paulo. No município, segundo dados da secretaria do meio ambiente, 30,4% da cidade ainda possui áreas desta vegetação, sendo que as principais se encontram na Serra da Cantareira (Zona Norte) e Parelheiros (Zona Sul).

Foi por ver este potencial, que o Instituto Auá estruturou há 20 anos projetos para estimular produtores rurais a produzirem espécies nativas da Mata Atlântica. Geleía de camcuci com pimenta e gengibre Assim  nasceu um coletivo de empreendedorismo ambiental que uniu técnicas de permacultura no plantio de produtos nativos com potencial econômico para geração de renda aos pequenos produtores.

O cultivo de espécies nativas como ameixa da mata, araçá, cabeludinha, cambuci, cambuí, grumixama, pitangatuba e uvaia começou a dar resultado. Os produtores além de produzirem, passaram a beneficiar os produtos e encaminhar para a o Instituto Auá fazer a comercialização com grandes redes por meio do selo Empório Mata Atlântica.

Apoio aos produtores e criação das cestas agroecológicas
Porém, com o inicio da pandemia do novo coronavírus o cenário mudou. Os produtores não tinham mais como escoar os alimentos e a perda já era certa. “O nosso cambuci iria virar adubo. Então o Instituto Auá veio, avaliou a nossa situação e junto com a Fundação Banco do Brasil fez a parceria e conseguimos salvar 30% da nossa produção. Eu e minha esposa conseguimos destinar meia tonelada de cambuci in natura congelado para famílias em situação de vulnerabilidade social”, conta Juliano Hojah da Silva, agricultor familiar de Natividade da Serra. Ele e a esposa Violeta Zepedia se uniram para ajudar outras pessoas neste momento de dificuldade causado pelo novo coronavírus.

O casal faz parte de uma rede de 160 agricultores familiares do Instituto Auá de produção de alimentos nativos da Mata Atlântica. Melissa Branco, coordenadora do Instituto conta que a solução encontrada foi comprar a produção dos produtores não tivessem prejuízo, e ajudar famílias oferecendo uma cesta de alimentos variada e nutritiva. “Em meio à pandemia, alguns agricultores estão sem opções para vender seus produtos e, por outro lado, em muitas casas pessoas não têm o que comer”, explica.

Ao todo, os produtores forneceram 75 toneladas de alimentos para cestas básicas composta de: arroz, feijão, mandioca, inhame, farinha de mandioca, farinha de milho, cúrcuma e gengibre, banana, abacate, composto lácteo e frutas nativas da Mata Atlântica, como o cambuci, uvaia e a polpa do açaí – jussara.

A Fundação Banco do Brasil destinou na ação R$ 440 mil para o Instituto Auá para aquisição dos alimentos dos produtores para atender famílias das regiões de Capão Redondo, Jardim Ângela e Parelheiros além de Santo André, Itapevi, Mairinque, Tapiraí, Aracoiaba da Serra e Sorocaba. As cestas irão beneficiar 2 mil famílias, o que representa cerca de 8 mil pessoas.

Cesta Agroecologica
A iniciativa tem o apoio da BB Seguros e o banco BV, empresas do conglomerado Banco do Brasil, além da cooperativa de crédito COOPERFORTE, que destinaram recursos à Fundação Banco do Brasil para ações de assistência social, prevenção e combate a pandemia de Covid-19.

 

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