Festival da Mata Atlântica de Bertioga: muito aprendizado sobre Cambuci, empreendedorismo e cultura indígena

Empreendedorismo e Conservação da Mata Atlântica, Manejo do Juçara e Manejo do Cambuci: da semente a mesa, foram temas das rodas de conversa e oficinas que conquistaram o público durante o II Festival da Mata Atlântica e a VII Rota do Cambuci que aconteceu em Bertioga, no último final de semana, 10 e 11 de outubro.

Na primeira, o gestor da Rota do Cambuci no Instituto Auá, Gabriel Menezes, revelou mais sobre o conceito de empreendedorismo que visa a transformação social e ambiental com o lucro reinvestido no próprio negócio, e pode inspirar produtores locais que desejam investir em frutos nativos. O produtor de Mogi das Cruzes, Rafael Hussta, também despertou o interesse do público ao desvendar as diferentes etapas do cultivo do Cambuci e as melhores práticas de plantio.

Ponto alto do festival, a apresentação cultural da aldeia Guarani Rio Silveira atraiu os presentes com cânticos indígenas e detalhes sobre sua relação com a natureza, crenças e o conhecimento da medicina da floresta, os quais mantêm vivos e preservados. Enquanto isso, os produtores do Cambuci comercializaram diferentes produtos para um público bastante interessado nas espécies nativas, e membros da Secretaria de Meio Ambiente realizaram o cadastro de moradores de Bertioga que pretendem plantar e se tornar produtores de Cambuci e Juçara, dentro do projeto Quintais da Mata Atlântica.

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