Grand Hyatt revela Cambuci para clientes do mundo todo e valoriza cultura brasileira
Com vistas para a ponte Estaiada, em São Paulo, o hotel Grand Hyatt tem destaque no atendimento a hóspedes de negócios e viagens, e seus três restaurantes, o Eau, o Kinu e o C-Cultura Caseira, abrem as portas do país para o mundo. Principalmente o restaurante brasileiro C-Cultura Caseira é um espaço único para apresentar nossa cultura aos clientes, representados por até 60% de estrangeiros, assim como as histórias relacionadas a cada ingrediente da terra, como o Cambuci. Esta é a visão deThierry Buffeteau, chef executivo dos restaurantes e importante parceiro da Rota do Cambuci, que nos explica mais sobre a gastronomia do Grand Hyatt.
P – Como você conheceu o Cambuci e iniciou a parceria com a Rota e o hotel?
Thierry – Tenho amigos amantes da culinária que contaram sobre uma nova fruta, de sabor peculiar, encontrada certa vez na barraca de um vendedor de sucos em São Paulo, há cerca de 2 anos. Era o Cambuci e logo me interessei pelo gosto, mas deixei para o futuro testá-lo nos restaurantes. Após o primeiro contato com algo novo, é preciso sentir o paladar, analisar, fazer provas… e conforme conheci o trabalho da Rota do Cambuci, percebi que temos valores em comum, pois me interesso por ingredientes envolvendo o trabalho com o produtor, suas histórias, o respeito com quem faz.
P – Qual o processo para desenvolver os pratos com o fruto nos restaurantes Eau e C-Cultura Caseira?
Thierry – Busco trabalhar em equipe desenvolvendo ideias durante o processo de criação, deixo-os se acostumarem com o ingrediente, proporem ideias, até nascer algo sólido, mas sempre arriscando novidades. Foi o exemplo do peixe ou frango com Cambuci, a sobremesa queijadinha com compota de Cambuci e queijo Canastra ou o sorbett do fruto. Em qualquer prato, desde a origem dos peixes, frutos e vegetais, viso o conceito de testar o que é brasileiro e trabalhar com gente, a história das pessoas por trás do ingrediente. O Cambuci é parte da história do Brasil!
P – De que forma buscam informar e transmitir aos clientes a importância destes alimentos?
Thierry – É um desafio sensibilizar diretamente o cliente, é preciso que ele prove, sinta o interesse… O Cambuci tem muita aceitação e a queijadinha teve retorno muito positivo. À noite é mais fácil, quando as pessoas estão mais relaxadas, e é possível conversar e contar sobre o que estão comendo. Os clientes estrangeiros possuem muita curiosidade sobre os ingredientes brasileiros, assim procuro mostrar também que o Brasil possui uma cultura gourmet e gastronômica de qualidade.