Aldeia Educadora colhe experiências variadas em Seminário Internacional de Educação

O Seminário Internacional Educação + Participação, realizado pela Fundação Itaú Social, no último dia 14 de novembro em São Paulo, conseguiu reunir mais de 600 educadores, representantes de organizações da sociedade civil e poder público de diversos países. “E foi essa troca de experiências nacionais e internacionais que mais enriqueceu o debate, comprovando que a abordagem da educação integral trabalhada pela Aldeia Educadora entrou de fato na agenda pública”, diz Giovanni Gigliozzi Bianco, empreendedor do Instituto Auá de Empreendedorismo Socioambiental.

A Aldeia Educadora participou dos debates sobre os caminhos da educação integral em mesas-redondas sobre as novas formas de produção juvenil e as propostas pedagógicas dessa educação, que cada vez mais se confirma como caminho para o protagonismo e participação social, para além da escola de tempo integral.

Segundo Arianne Brianezi, empreendedora do Instituto Auá presente no evento, é interessante notar como este movimento ocorre em outros países, como nos Estados Unidos, onde as políticas de educação integral vêm sendo conduzidas pelo terceiro setor. “Precisamos nos mobilizar para conquistar este espaço aqui”, ressalta Arianne.

O Seminário contou com a participação de 13 especialistas no tema, como a pedagoga e ex-secretária de Educação de Diadema (SP) e Embu das Artes (SP) Lucia Couto, que lembrou o quanto a escola pode desencadear os processos da educação integral, mas que estes não são uma simples modalidade curricular.

A analista de políticas educacionais Diana Toledo Figueroa, estabeleceu uma comparação entre o sistema de educação brasileiro e o de outros países, destacando que para a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), por exemplo, educação integral se traduz em promover competências dos educandos mas também as circunstâncias sociais nas quais esses educandos se encontram, que não afetem seu potencial.

Jessica Donner, da organização Every Hour Counts, nos Estados Unidos, contou que lá os programas educacionais são bastante caracterizados por uma parceria entre escolas e ONGs. A Every Hour Counts auxilia cidades a coordenar experiências de aprendizado com esse tipo de articulação e a compartilhar as melhores práticas, refletindo na qualidade dos programas.

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