Últimas Ações do Projeto Restauração Ecológica no Vale do Paraíba

Nos últimos 2 meses, o projeto “Plantio e Restauração Ecológica no Vale do Paraíba e Alto Tietê” tem fortalecido suas ações e impactado positivamente diversas comunidades agrícolas da região. Aqui está um resumo das atividades recentes que demonstram nosso compromisso com a agroecologia e a sustentabilidade:

Preparação para o Plantio de Café Agroecológico nos Sítios da Binha e Michele

🌿✨ No Sítio da Binha, localizado no assentamento Olga Benário em Tremembé, cada etapa de preparação do solo para o plantio das 5 mil mudas de café agroecológico reflete um compromisso profundo com a terra e o meio ambiente. O apoio do Instituto Auá foi fundamental para esta iniciativa, que simboliza não apenas uma prática agrícola, mas também um esforço para uma alimentação saudável e a regeneração ambiental.

No Sítio de Michele, o mesmo espírito de dedicação e cuidado está presente. Ambas agricultoras veem nesta ação uma oportunidade de transformar não só suas terras, mas também suas vidas, promovendo uma agricultura livre de agrotóxicos e integrada à biodiversidade local.

Plantio de Café

🌱☕ Em parceria com o Projeto Café Agroflorestal, executado pela Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba e apoiado pela TNC, participamos do plantio das 5 mil mudas de café no Assentamento Olga Benário. Este plantio é um marco na nossa busca por sustentabilidade agrícola, utilizando sistemas agroflorestais que promovem a saúde do solo, a conservação da água e a resiliência do ecossistema.

Visita Técnica ao Sítio Floradas da Serra

🌿🍇 Na visita técnica ao Sítio Floradas da Serra, em Embu-Guaçu/SP, observamos o plantio de espécies nativas da Mata Atlântica como araçá-roxo, cambuci, cabeludinha, jaracatiá e juçara. As mudas estão se adaptando bem e prometem formar um sub-bosque rico em frutos comestíveis. Outras áreas do sítio estão sendo preparadas para a produção de alimentos, evidenciando a integração de práticas agroecológicas e a gestão sustentável dos recursos hídricos.

Renascimento Ecológico no Sítio Nossa Senhora Aparecida, São José dos Campos

🌳✨ O sítio Nossa Senhora Aparecida floresce graças ao projeto Restauração Ecológica no Vale do Paraíba. Mais de 500 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica foram plantadas, somando-se às 3 mil do projeto Semeando. Jabuticaba, acerola, pitanga, grumixama, uvaia, cereja do rio grande, cambuci, araçá e muitas outras espécies agora adornam essa paisagem revitalizada, promovendo recuperação ambiental e geração de renda sustentável.

🌱 O sítio fornece hortaliças para o CSA Pindorama e planeja incluir produtos processados de frutas nativas, fortalecendo a conexão entre comunidade e natureza.

Participação em Encontros Regionais

Nos últimos meses, participamos de três importantes encontros regionais que moldaram nossas ações e estratégias:

🔸 Encontro Regional da Rede Agroflorestal: Participamos de debates sobre desenvolvimento rural em Tremembé e facilitamos atividades para organizar a rede, com destaque para nosso papel no programa Pomares Mata Atlântica.

🔸 Protocolo Regional de Monitoramento de SAFs: Contribuímos na criação de um protocolo de monitoramento adaptado aos Sistemas Agroflorestais (SAFs) no Vale do Ribeira, crucial para nosso trabalho em parceria com a Fundação Banco do Brasil.

🔸 Encontro Rede de Organizações pelo Desenvolvimento Rural: Fortalecemos parcerias na UNESP de São José dos Campos, unindo esforços para beneficiar pequenos agricultores e assentados. Compartilhamos nossas experiências e ações apoiadas pela Fundação Banco do Brasil, consolidando um grupo de ação conjunta.

Oficina no Assentamento Olga Benário

No Assentamento Olga Benário, um dia intenso de transição agroecológica promoveu uma colaboração profunda entre agricultores e especialistas do Instituto Auá. Sob a liderança do biólogo Pedro Kawamura, uma sessão teórica abordou sistemas produtivos, viabilidade econômica, comercialização e práticas ecológicas.

Após um almoço comunitário, os participantes mergulharam na prática, explorando os Sistemas Agroflorestais nos sítios da Binha e Michele. Juntos, enfrentaram desafios de manejo, compartilharam experiências e debateram estratégias contra pragas, fortalecendo a transição agroecológica e os planos para a sustentabilidade a longo prazo.

A visita aos SAFs de café, frutíferas nativas e exóticas, e plantas de serviço revelou o notável progresso desde o plantio, há um ano e meio, apoiado pelo projeto “Plantio e Restauração no Vale do Paraíba e Alto Tietê-SP”. Os agricultores expressaram grande satisfação com os resultados e estão entusiasmados com a continuidade da transição agroecológica, enriquecidos pelos conhecimentos adquiridos.

No entardecer, o grupo compartilhou informações e levantou os custos de manejo, promovendo uma troca valiosa de experiências. As múltiplas colheitas já realizadas pelos agricultores testemunham o sucesso das técnicas agroecológicas, impulsionando o vigoroso crescimento das espécies.

Visitas aos Agricultores do Assentamento Egídio Brunetto

Nos meses de abril e maio, nossa equipe técnica realizou visitas aos agricultores do Assentamento Egidio Brunetto, em Lagoinha. Durante essas visitas, acompanhamos de perto o progresso e as necessidades específicas de cada sítio:

  • No Sítio do Thiago e do Deca, observamos o bom andamento dos SAFs.
  • No sítio do Seu Gilberto, monitoramos o plantio de restauração de áreas de nascente, oferecendo orientações para melhorar o manejo do solo e das mudas.
  • No sítio do Ariel, realizamos o monitoramento da área de SAF para café recém-implantada.
  • No grupo Agroecologia e Resistência, distribuímos kits de insumos minerais e orgânicos para criar quintais agroflorestais, melhorando a segurança alimentar e a qualidade de vida das famílias.

Essas visitas foram oportunidades valiosas para dialogar com os assentados sobre seus projetos individuais, reforçando nosso compromisso com a agroecologia e a sustentabilidade.

O projeto, realizado pelo Instituto Auá em parceria com a Fundação Banco do Brasil, está caminhando para sua reta final, cumprindo a meta de plantar 10 mil mudas com espécies nativas da Mata Atlântica em áreas agrícolas da região do Vale do Paraíba e Alto Tietê.

Acompanhe nossa jornada e inspire-se com nossas iniciativas!

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