Projeto “Biodiversidade no Vale do Paraíba” inicia etapa de plantios

O projeto “Biodiversidade no Vale Paraíba” está dando passos significativos em direção à sua missão de promover a preservação ambiental e a diversidade biológica na região. Em uma série de ações coordenadas, os participantes do assentamento Manoel Neto, em Taubaté, têm se dedicado ao recebimento e plantio de mudas em diferentes áreas.

Desde o planejamento conjunto das demarcações dos berços até a aplicação de adubos e a distribuição das mudas, cada passo é executado de forma cuidadosa para garantir o sucesso dos plantios que, ao final das ações, irão totalizar 3 mil mudas.

Confira as últimas atividades que a equipe de técnicos do Instituto Auá realizou nos 3 sítios participantes do projeto. Depois de meses dedicados ao planejamento e preparação do solo, a equipe de técnicos do Instituto Auá, juntamente aos agricultores, finalmente iniciou as ações de plantio.

No dia 19 de fevereiro, realizamos uma visita no sítio da Dona Valquíria para discutir o plantio de mudas na cerca viva. Conversamos sobre o espaço entre as mudas, a mistura de adubos e como distribuir as mudas de forma adequada. Foi um momento de troca de ideias e planejamento para garantir um plantio eficaz.

Em 29 de fevereiro, marcamos os locais onde as mudas seriam plantadas no pomar agroflorestal. Seguimos o plano desenhado no croqui, usando uma fita métrica para medir e estacas para marcar os berços. Foi um trabalho minucioso, mas essencial para garantir que as mudas fossem colocadas nos lugares certos.

No dia 5 de março, separamos e entregamos as mudas frutíferas, incluindo diferentes espécies nativas da Mata Atlântica, além de fornecer orientações sobre como adubar os berços. Preparamos tudo para o próximo passo: o plantio, que aconteceu em 8 de março. Durante esse processo, não apenas plantamos as mudas, mas também adubamos os berços, aplicamos hidrogel e nos certificamos de fazer o plantio corretamente.

Jeyson, filho de Dona Valquíria, tem se envolvido cada vez mais no projeto. Ele está animado com a ideia de continuar cuidando da área e até mesmo colher os frutos desse trabalho no futuro.

No sítio do Paulo e Maria, as atividades têm sido intensas e cheias de aprendizado. No dia 16 de fevereiro, uma visita especial foi feita para revisar a lista de mudas frutíferas enxertadas. Foi um momento de planejamento, onde todos os detalhes foram ajustados junto com os trabalhadores diaristas, além de combinarem como seria o processo de aplicação de calcário.

Três dias depois, acompanhamos de perto a aplicação do calcário. Desde a mistura dos tipos de calcário até a distribuição cuidadosa, cada passo foi dado com muito cuidado. Utilizando baldes, a equipe dividiu a área em partes para aplicar o calcário na proporção correta, e depois o incorporaram manualmente com enxadas.

Em 28 de fevereiro, houve uma nova etapa: a orientação e o acompanhamento do processo de adubação dos berços na área de pomar agroflorestal. Foi um momento importante para garantir que as plantas recebessem os nutrientes necessários para crescerem saudáveis.

No dia 6 de março, foi a vez do tão esperado plantio das mudas no pomar agroflorestal. Além de distribuir as mudas, a equipe também aplicou hidrogel para ajudar no crescimento das plantas e seguiu o processo de plantio corretamente.

Finalmente, em 11 de março, um momento especial marcou o lote de Paulo e Maria: a entrega das mudas nativas do viveiro Atacadão Florestal. As mudas foram separadas de acordo com os diferentes sistemas do sítio, como cerca viva, área de restauração e pomar agroflorestal, e também foi entregue o calcário que faltava, completando assim mais uma etapa do projeto.

No sítio de Ana e Laurivane, as atividades têm sido movimentadas e cheias de desafios. No dia 16 de fevereiro, eles revisaram a lista de mudas frutíferas enxertadas e receberam orientações sobre como preparar e plantar a cerca viva. O plantio já foi concluído, marcando um passo importante na jornada do projeto.

No início de março, uma visita foi feita para validar os desenhos dos módulos de sistemas agroflorestais (SAF) e determinar as áreas usando imagens aéreas. Os sitiantes prepararam a área com trator e trabalharam na criação de uma rua na região, que é essencial para facilitar o acesso, especialmente a uma área em um morro.

Enfim, a parceria local com a Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba possibilitará o estabelecimento de um sistema de irrigação por gotejamento na área, permitindo o plantio mesmo durante períodos com menos chuvas.

O projeto “Semeando Biodiversidade no Vale do Paraíba” é uma realização do Instituto Auá em parceria com a Fundação Banco do Brasil.

 

 

 

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