Novo livro revela realidade do Turismo Rural no Brasil, com Rota do Cambuci como modelo regional

Com a visão de que o turismo é uma alternativa de renda fundamental nos espaços rurais brasileiros, a nova publicação do Instituto de Economia Agrícola (IEA-SP), “Turismo Rural, Indicação Geográfica, Gastronomia e Sustentabilidade”, surge como importante referência sobre o tema para o desenvolvimento sustentável no país. Traz as memórias do workshop de mesmo nome, realizado em setembro de 2015 e que contou com a apresentação da Rota do Cambuci, por seu gestor Gabriel Menezes, do Instituto Auá, como caminho para a valorização dos produtos regionais e a geração de renda local.

Os diferentes produtos oferecidos no turismo rural podem promover experiências, lazer, ações pedagógicas e outras funções, que incorporam a história e o patrimônio cultural. As qualidades desses produtos e territórios também têm sido cada vez mais buscadas pela gastronomia, por meio de chefs, e por responsáveis em proteger o patrimônio cultural brasileiro em registros como a Indicação Geográfica (IG) e a Denominação de Origem ou Procedência (DOP).

Segundo o presidente da Academia Brasileira de Gastronomia, Sylvio do Amaral Rocha Filho, em um dos artigos do livro, as matérias-primas associadas ao solo, ao clima e aos saberes de quem produz, têm um resultado mágico, reforçando a narrativa no Brasil e no mundo sobre a região onde nascem.

O respeito à Mata Atlântica, dilapidada durante anos por meio da exploração predadora, o movimento de resgate do bioma e o estímulo ao consumo consciente são a tônica do artigo de Gabriel Menezes, gestor da Rota do Cambuci; Heloisa Bio e Ana Cecília Bruni, jornalista e coordenadora de Comunicação do Instituto Auá, respectivamente, sobre o fruto símbolo do movimento: o Cambuci, no qual analisam o potencial gastronômico e as possibilidades do turismo sustentável.

O livro está disponível em formato digital, trazendo no capítulo 1 – Turismo Rural e Indicações Geográficas, os artigos considerados mais técnicos sobre temas como IG no Brasil e em Portugal, sua importância na proteção do patrimônio cultural e da diversidade e as diferenças entre IG e denominação de origem ou procedência (DOP). E no capítulo 2 – Gastronomia e Sustentabilidade, a experiência de produtores, militantes ambientais e chefs, entre outros com a valorização dos produtos regionais.

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