O Instituto AUÁ sempre atuou com a agroecologia como princípio para o desenvolvimento humano no campo e na cidade. Essa proposta visa integrar aspectos ambientais como o manejo dos recursos naturais, sociais com valorização do agricultor familiar e econômicos com comercialização justa e solidária dos produtos da agricultura.
Desde os anos 2000, foram desenvolvidas capacitações em agroecologia urbana, formando mais de 500 pessoas em São Paulo e Osasco para o plantio de hortas e cultivo de frutas, com impacto importante na renda familiar.
Atua com a extensão rural agroecológica para as frutas nativas, especialmente o Cambuci, onde os agricultores descobrem que este cultivo é mais sustentável e rentável que outras culturas convencionais. E com o empreendimento Banca Orgânica mostra ser possível grupos de consumidores se organizarem para apoiar a cadeia produtiva dos orgânicos.
O pioneirismo da conselheira Ondalva Serrano na luta pela agricultura orgânica e a agroecologia está na história do AUÁ: nas Escolas Família Agrícola e viveiros educadores, na criação das feiras de venda direta, na fundação da AAO- Associação de Agricultura Orgânica, e na participação em dezenas de fóruns como a Frente de Produção Orgânica e Agroecológica do Estado de São Paulo, que leva o nome de Ondalva Serrano, a Câmara Setorial de Agricultura Ecológica da Secretaria Estadual de Agricultura, ou a Plataforma de Apoio aos Orgânicos da Cidade de São Paulo.
Materiais educativos que semeiam a agroecologia junto a diferentes públicos também estão disponíveis no site do Instituto: o “Guia Alimentar da População Brasileira” com prefácio dedicado à Ondalva Serrano, a “Cartilha para Produção de Cambuci” do Arranjo Produtivo Sustentável, e ainda guias como “Viveiros Educadores – Plantando Vida”, do Ministério do Meio Ambiente (MMA), inspirada no conhecimento de Ondalva, além da cartilha “Hortas Urbanas”.