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Release: Pomares Mata Atlântica gera aprendizado e rentabilidade para o agricultor

Notícia do Blog Difundir
06 de Março de 2021
Foto: Divulgação

Hoje cultivar um pomar de Mata Atlântica é fazer parte de um movimento que visa a recuperação florestal de um dos biomas mais ricos e importantes do planeta, com até́ 300 espécies diferentes de árvores em um único hectare de terra, mas, além de recuperar a floresta, é necessário tornar o solo produtivo e fonte de renda para o produtor rural.

O Movimento Pomares Mata Atlântica existe desde 2017, e foi criado depois que se verificou o plantio de espécies nativas apenas em sistema de monocultura, por parte de alguns agricultores, sendo necessária uma maior orientação para um cultivo em sistema agroflorestal. A partir dessa constatação o AUÁ montou uma equipe técnica de campo, hoje formada pelo Supervisor de Campo, Pedro Kawamura e a Técnica Jéssica Pires, que desenvolve Planos de Manejo Agroecológico Pomares Mata Atlântica e faz monitoramento dos plantios e cultivos, gerando maior índice de biodiversidade nativa e rentabilidade financeira por hectare para os agricultores.

O começo
Tudo começou com ações-piloto de prototipagem em dois projetos: um financiado pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos, de 2016 a 2018, com mobilização e capacitação de 45 agricultores de Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim e Salesópolis, cidades de São Paulo, e outro, financiado pela Fundação Banco do Brasil, com capacitação de três grupos com 10 mulheres agricultoras cada, em Salesópolis, Paraibuna e Natividade da Serra, também em São Paulo. Clique aqui e assista ao vídeo sobre o trabalho com essas mulheres.

“Desde 2019 estamos atuando num ciclo de capacitações e desenvolvimento de novos modelos de Planos de Manejo Agroecológicos Pomares Mata Atlântica com nove grupos no Estado de São Paulo. Esse projeto, realizado junto à Fundação Banco do Brasil, resultará num Banco de Áreas de pelo menos 50 hectares para plantios de mudas. Agora estamos em busca de novos parceiros para viabilizar projetos para neutralização de Carbono, restauração ambiental, ou responsabilidade socioambiental”, informa Gabriel Menezes, presidente do Instituto AUÁ. A previsão é de que este projeto esteja concluído ainda neste semestre.

Resultado do trabalho: frutíferas, folhas e madeiras mais cultivadas no Pomares Mata Atlântica
Frutíferas: Cambuci, Uvaia, Juçara, Jerivá, Grumixama, Cereja do Rio Grande, Caraguatá, Gabiroba, Cabeludinha, Jaracatiá, Jurubeba, Araçá Amarelo, Araçá Vermelho, Araçá Roxo, Araçá Piranga, Jabuticaba, Pitanga, Araucária (Pinhão), Araticum, Aroeira Pimenteira, Abiu, Cagaita, Cambucá, Cambuí, Taiúva e Guariroba.

Folhas: Carqueja, Espinheira Santa, Erva Baleeira, Cidreira, Macela, Guaco, Tanxagem, Assa-Peixe, Pariparoba, Lippia Alba, Pata de Vaca, Erva-Mate e Chá de Bugre.
Madeiras: Pau-Brasil, Jequitibá, Guanandí, Copaíba, Guatambú, Peroba Rosa, Cedro Rosa, Ipê e Canela Sassafrás.

Instituto AUÁ
É uma ONG criada em 1º de maio de 1997, como um movimento para reconhecer a reserva da biosfera do cinturão verde de São Paulo. Inicialmente com o nome de Associação Holística de Participação Comunitária Ecológica (AHPCE).

Em 2014, passou a se chamar Instituto AUÁ de Empreendedorismo Socioambiental, mantendo o compromisso da mobilização comunitária para o desenvolvimento sustentável, em especial com a conservação da Mata Atlântica pela agroecologia.
O Instituto AUÁ, que em Tupi significa Gente, é reconhecido por suas ações por diferentes organizações internacionais, como UNESCO, Banco Mundial, Slow Food e WWF – World Wild Foundation.

http://institutoaua.org.br/
Instagram: @institutoaua | Facebook:institutoaua

Vídeo Institucional – 20 anos do Instituto AUÁ
http://www.youtube.com/watch?v=6SleNBza9_Q&t=36s

Mais informações, solicitações de entrevistas e de imagens, poderão ser obtidas pelos canais abaixo.

JM-Assessoria de Imprensa & Comunicação
José Maria Filho: Jornalista MTb 19.852
josemariajornalista27@gmail.com
Cel. e WhatSapp (11) 99804.1112