Cambuci ganha projeto de Indicação Geográfica: fruto único e diferenciado

Há uma década, produtores tradicionais, organizações e prefeituras da Serra do Mar de SP trabalham para difundir o valor do Cambuci para a sociedade. Agora, o Instituto Federal de São Paulo, Campus Suzano, lançou o projeto de Indicação Geográfica do Cambuci junto com o Instituto AUÁ e os produtores da Rota do Cambuci, reconhecendo todo o papel que este fruto nativo pode ter para a identidade da região da Serra do Mar.

O fato de ser nativo da Mata Atlântica, daqui de São Paulo, e possuir características típicas para colheita, além de qualidades essenciais como aroma, sabor, textura, firmeza e cor, habilitam o Cambuci para este importante registro”, diz Vanessa Aparecida Soares, pesquisadora do IFSP, Campus Suzano.

O Campus Suzano do Instituto, por meio da Agência de Inovação e Transferência de Transferência de Tecnologia (INOVA IFSP),  foi contemplado por um edital para a elaboração do pedido de registro de Indicação Geográfica para o Cambuci junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Respondem pelo pelo projeto os pesquisadores Vanessa Aparecida Soares, Maria Raquel Manhani, Rodrigo de Oliveira Marcon e Sivanilza Machado.

A importância desse registro está no reconhecimento das características únicas e diferenciadas de um produto de acordo com sua origem geográfica, ou seja, a região da Serra do Mar Paulista. Esta origem está ligada a fatores naturais mas também humanos e culturais e a Indicação Geográfica confere vantagem competitiva para o produto, a exemplo do Queijo da Canastra, do Melão Mossoró, da Cachaça de Salinas ou do Champagne da França.

Comente