AUÁ representa bioma Mata Atlântica no XIV Congresso de Nutrição Funcional

Os biomas brasileiros, como Mata Atlântica, Caatinga ou Pantanal, são vistos cada dia mais como fonte de inspiração para um novo modelo de alimentação, justa, local e rica em ingredientes nativos. E o XIV Congresso Internacional de Nutrição Funcional, entre 13 e 15 de setembro, em São Paulo, inovou ao propor para o público de nutricionistas o tema “Biomas Brasileiros e a Teia de Inter-relações Metabólicas”, em que riqueza nutricional dos alimentos de nossa biodiversidade ganha cada vez mais o primeiro plano.

Mais de 5 mil pessoas passaram por dia pelo Congresso, que contou com apresentações de Nuno Madeira, agrônomo especializado em PANC, Valéria Paschoal, nutricionista da VP – Centro de Nutrição Funcional e presidente do evento, Francisca Souza, do Instituto de Pesquisas da Amazônia – INPA, em temas relacionando o potencial dos biomas para o metabolismo, o sistema imunológico, além do comércio justo e segurança alimentar. Na área dedicada aos biomas, o Instituto AUÁ revelou a diversidade de produtos com espécies nativas, produzidos por agricultores da Serra do Mar, como geleias, bebidas, conservas, tábuas de cozinha, PANC, que contribuem com a recuperação da floresta.

“O Instituto mostrou diversas espécies, como Cambuci, Caraguatá, Juçara e Pinhão, por meio dos produtos, e nosso trabalho no sentido de valorizar os produtores como guardiões da Mata Atlântica e dos saberes tradicionais. Estar no Congresso é poder dar evidência a essas riquezas do bioma onde vivemos e conquistar parceiros na área de nutrição, para o desenvolvimento de pesquisas e divulgação dos benefícios funcionais de nossas frutas. Os nutricionistas podem ser aliados dos alimentos bons, limpos e justos”, reforça Gabriel Menezes, presidente do AUÁ.

O evento também contou com aulas de Gastronomia Funcional, realizadas por chefs de todos os biomas brasileiros, uma Feira de Exposição de novos produtos do mercado de Nutrição Funcional, além das palestras com profissionais nacionais e internacionais.

Segundo Valéria Paschoal, estes conteúdos fortalecem a Nutrição Funcional e a Culinária Sustentável, com a valorização do pequeno produtor rural, um solo com mais energia vital, que permite cuidar da fauna e flora, da água e, sobretudo das pessoas. E isso implica em democratizar cada vez mais o acesso aos alimentos orgânicos, biodinâmicos e da agricultura natural.

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