AHPCE contribui para criação da Portaria de Estímulo à Agroecologia Urbana na cidade de São Paulo

A partir de uma demanda por canais de comercialização do Programa Agroecologia Urbana no Jardim Ângela, a Associação Holística de Participação Comunitária Ecológica (AHPCE) estimulou a criação da Portaria Nº 020/SMSP/ABAST/27out2011 que disciplina o comércio de produtos da Agricultura Limpa em feiras livres do município de São Paulo.

A partir de uma visita da equipe do Departamento de Agricultura e Abastecimento da Supervisão Geral de Abastecimento ao Programa no Jardim Ângela, onde se fomenta a produção em módulos de 20 canteiros por família em uma área de 7.000mt2 , foi analisada a necessidade de inserção dos produtos agroecológicos do manancial da Guarapiranga nas feiras livres do municípios e então foi criada a Portaria. Frutas, legumes, verduras, cebola, alho, batata, raízes, doces e compotas de origem vegetal, café, cereais em grãos, farináceos, bebidas, ervas medicinais, entre outros alimentos ecologicamente sustentáveis terão agora um espaço especial nas feiras livres da cidade de São Paulo.

Equipe do Depto de Agricultura e Abastecimento de São Paulo no Proj Mudação - Jd Ângela, com Gabriel e Ananias.

Equipe do Depto de Agricultura e Abastecimento de São Paulo no Proj
Mudação – Jd Ângela, com Gabriel e Ananias.

No Jardim Ângela, o Projeto Mudação, integrado também ao Programa de Educação e Defesa Ambiental “Ângela de Cara Limpa”, coordenado pelo educador Ananias Oliveira Barbosa, objetiva o aprendizado dos trabalhadores à prática do cultivo agroecológico. Segundo Ananias, que recentemente conquistou seu cadastro comoMicro Empreendedor Individual (MEI), “com a abertura da Portaria, o espaço cultivado terá viabilidade econômica e oslotes poderão ser divididos entre a comunidade local”, aquecendo de modo sustentável e solidário a economia daregião.

Entre setembro de 2010 e julho de 2011, a AHPCE em parceria com o Departamento de Economia Solidária daSecretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão de Osasco, atendeu as Hortas Comunitárias do município,triplicando a produção de renda dos agricultores urbanos através do melhoramento da fertilidade do solo e técnicasagroecológicas, coordenadas pelo Técnico Hamilton Trajano. Neste processo também, foi desenvolvido um Estudo de Viabilidade Econômica, indicando que uma família pode ganhar em média um salário mínimo por mês produzindoem uma área de 100mt2, com 20 canteiros de 3x1mts.

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